quarta-feira, 28 de julho de 2010

cada um tem a sua k3



Se eu tivesse que pagar qualquer coisa pra ter sua amizade, eu pagaria o dobro.
Por você é assim, simplesmente tudo pra mim.
Eu estou aqui hoje, só pra agradecer por ter você na minha vida. É uma sorte que poucos tem, e eu me sinto lisongeada por ser premiada desse jeito. E quero dizer que hoje, não existe mais eu sem você. Eu sou dependente de você, dependente dos teus conselhos, do teu sorriso, do teu amor, das musicas que me lembra você! Eu te amo melhor amiga, obrigada por tudo que você tem feito por mim, nesses anos de amizade. Obrigada, obrigada, obrigada...



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Me desculpe?


- Sim, eu aceito! - meu maior erro, ou meu maior motivo de orgulho.
Ainda é difícil acreditar o rumo que nossas vidas tomaram, e as voltas que o mundo dá. Mudando os personagens mais terminando, tudo no mesmo lugar.
Estávamos de alianças trocadas a quinze meses, mas o trabalho, as brigas, o ciúme, o transtorno, as discussões, os choros, as dividas e a saudade já tinham dado conta de destruir nosso casamento.
E para que nenhum dos dois sofresse ainda mais, decidimos tomar rumos diferentes.
Ele saiu levando uma mala de rodinhas grande, com outras duas bolsas menores. Colocou com calma tudo dentro do porta-malas do carro, me olhou, sorriu e partiu. Fiquei em pé, no meio da rua, vendo seu carro social preto, desaparecer em meio as arvores da rua em que moravámos.
Respirei fundo, e entrei dentro de casa.
Os dias foram passando, e cada rastro dentro daquela casa me lembrava seu rosto, seu toque e inevitavelmente, seu cheiro.
Havia cansado de ficar dentro de casa, esperando que a campainha tocasse, e que eu pudesse abraça-lo novamente. Decidi sair. Dar uma volta. Ir a uma festa.
Me arrumei, chamei um táxi, e fui até a festa. Era uma casa gigantesca, a qual algumas pessoas dançavam, bebiam e riam em frente. Fui entrando devagar, com os passos curtos e silenciosos.
Cheguei a um balcão, onde um homem alto, fazia malabarismos com a garrafa. Pedi uma dose de wisk, implorando para que tivesse gotas de amnésia. Apertei os olhos, e bebi tudo num gole. Olhei para o lado, e pedia para que fosse apenas uma alucinação.
Ele estava sentado do meu lado, com uma garota falando coisas em seu ouvido. Coisas que ele parecia não estar gostando, mais que ela não exitava em falar.
Em um gesto brusco, ela se afastou. Ele olhou para o lado, percebendo, só então, a minha presença. Desviei o olhar, enquanto meu coração batia pedindo para que continuasse o olhando.
- Então, não nos conhecemos? - ele disse ironicamente, rindo em tom de brincadeira.
Eu senti meu coração querer pular para fora do meu corpo, e tive de todas as sensações, a melhor. Sentia o amor. De novo, o amor.
- Não me lembro de você. - disse quase rindo, mais mantendo-me séria.
Ele me olhou, sorriu. Naquele momento, eu me arrependia de ter ido aquela festa, mais agradecia o tal do destino, por leva-lo até ali.
- Eu... - ele ficou sério de repente, seus olhos se encheram de lágrimas, e seus dedos tocaram meu rosto. Gelei, abaixei os olhos, e minha respiração parecia ter parado. Ele se aproximou lentamente, e pronunciou as últimas palavras – sinto sua falta.
Meus olhos se encheram na mesma proporção que os dele, e num gesto simples, nossas testas se tocaram. Ficamos nos olhando por poucos segundos, e meu corpo já suplicava para te-lo de volta.
- Quero recomeçar... - ele disse me surpreendendo, e tocando nossos lábios lentamente. Ficamos paralisados naquele movimento, apenas com os lábios tocados. Ele afastou – meu coração, bate por você. Só, por você.
Eu balancei minha cabeça positivamente, enquanto lágrimas corriam pelo meu rosto. Ele sorriu, e soltou-as também. Definitivamente, a distância havia nos feito algo muito mais do que conhecer outras pessoas, do que ser independente outra vez, mais nos fez ver o que realmente sentimos.
E foi então, que nossos lábios se encaixaram. E voltaram a se encaixar em todas as manhãs, até os dias de hoje. Agora, somos mais maduros. Sabemos que cometer o mesmo erro, pode nos custar o amor de nossas vidas.
Quando algo de verdade existe, esse algo prevalece. O mundo dá voltas, muda os personagens mais acaba voltando tudo para o mesmo lugar.

domingo, 18 de julho de 2010

saturday

-Pare de mentir, cansei de você. Parei com você – eu disse enquanto abria a porta e o via sumir no corredor. Ele havia partido, e eu ganhado e perdido.
Por um lado me sentia uma vencedora, uma campeã. Era como se o mundo tivesse parado para me assistir dando um fim naquele lance casual, dando fim a mentiras, traições, tristezas, dando um fim a novela que vivia.
Por outro lado, me sentia a pior. Havia perdido, havia o perdido. E ele se foi, sem querer se explicar, sem dar satisfações, apenas abaixou a cabeça até chegar ao elevador. Seria a última vez que o viria.
Na minha cabeça, os passos longos, um calçado 42, uma blusa jogada, e um rosto encantador. Haviam partido, todos juntos, um a um. Em câmera lenta, ele arriscou olhar pra trás, mais desistiu, talvez tivesse medo de não me encontrar mais lá.
No minuto seguinte, entrei, fechei a porta e me escorei na mesma. Enquanto meu corpo descia até o chão, eu apertava os olhos pedindo para que ele voltasse. Quando finalmente, já sentia o frio do cimento encostar em meu corpo, abri os olhos lentamente, procurando qualquer vestígio seu dentro daquele pequeno cômodo. Ele não estava lá.
Soltei lágrimas, que em nenhum momento exitaram em cair. Me levantei, e andei em circulos pelo apartamento, meu corpo vibrava, pedia para que fosse atrás dele, pedia uma segunda chance, mais no fundo, até meu copo de vinho branco, que haviamos bebibo a duas noites atrás, sabia que a culpa era dele. Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da campainha. Arrepiei e em dois segundos, abri a porta.
- Senhorita, as cartas. -dizia simpático, o carteiro.
Peguei-as e joguei-as em um lugar qualquer. Desisti de espera-lo, e fui até meu quarto. Me sentei na cama, olhei para o relógio em cima do criado mudo. Mas não, não olhei para as horas, pois um bilhete que estava embaixo dele, me chamou a atenção.
Um envelope roxo, escrito meu nome com letras de forma. Minhas pernas bambearam, e meu corpo tremeu. Peguei delicadamente o envelope, e o abri. Não quis imaginar o que pudesse estar escrito, afastei meus pensamentos e apenas o abri.
Escrito com letras douradas, num papel bonito, ele escreveu: 'Se eu pudesse escolher, não partiria. Eu amo você, minha garota'.
Abracei o bilhete, e chorei por uma última vez. Havia cansado, e não voltaria atrás, nem por milhões de bilhetes do mundo.
Quem sabe, um dia abrirei a porta do meu apartamento, e o avistarei ao longe. Saindo da casa de outra pessoa, com os mesmos passos, o mesmo sapato, a mesma blusa jogada, e incrivelmente o mesmo rosto, encantador.

terça-feira, 13 de julho de 2010

then let's dream .-.

Quem nunca sonhou em voar ou respirar em baixo d'agua? Quem nunca fechou os olhos e desejou estar em outro lugar? Quem não pensou que duraria pra sempre? Quem não quiz ser mais alto, mais magro ou mais bonito? Quem não quiz comprar coisas e sair sem precisar pagar? Quem não sonhou acordado querendo ouvir o tão esperado 'eu te amo'?
Quem não sonha não vive, quem não vive não chora, e quem não chora não ama. Então vamos viver, vamos sonhar. Há sonhos que são dificeis mais não impossiveis. Curte, dançe, pule e grite, porque o que realmente vale a pena estar vivo, não há filmadora ou maquina fotográfica que registre.

*-* i belong with me

Há quem diga, que a distância atrapalha um relacionamento, e que o amor à distância não existe.
Mas quem diz isso é porque nunca viveu um amor de verdade, nunca esteve aqui, deste lado, pra dizer o que é ou não o amor.
E porque este amor que nasce através de uma simples tela de computador, costuma dar mais certo do que os 'reais'? A resposta, é simples. Por que amamos independente de cor, raça, dinheiro, religião ou time de futebol. Amamos sem ver, sem tocar, sem sentir.
E é por causa desses detalhes que os beijos começam a ser desejados, os abraços tão sonhados e os planos começam a ser feitos com a certeza de que serão compridos. Amamos pelas qualidades e nos identificamos com os defeitos. Porque o amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. Ninguém ama outra pessoa porque ela é simpática, educada, tem um bom emprego, veste-se bem ou é fã da Lady Gaga, isso são só referências.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela ternura, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pelo sorriso que substitui mil palavras, e ama-se principalmente pela fragilidade que se revela, quando menos se espera.

sábado, 3 de julho de 2010

Ganhando ou perdendo, sou brasileiro.

Ser brasileiro.
É acreditar em todas, torcer em tudo, e apostar seu último tostão na vitória da nossa seleção. Brasileiros, loucos e apaixonados.. pelo FUTEBOL.
Muitos criticaram, opinaram, berraram, lutaram, e 190 milhões chutaram. E sim, foi o bastante, mais ninguém resolve nada sozinho.
Na hora de dar sua opinião, dizer que o técnico não soube escalar um time, na hora de chingar dizendo que o jogador não poderia ter sido expulso, e na hora de dizer que nome não ganha títulos, somos milhões. Mais quando tem que assumir a responsabilidade de um técnico, dizer quem entra e quem sai, quem joga e quem fica no banco, aturar a imprensa com críticas, ironias e provocações, somos UM, e sozinho.
Agora eu pergunto, o que adianta apedrejar um homem que tentou nos trazer o sexto título? Temos mais é que agradece-lo por tentar trazer a vitória, agradece-lo por ter pegado essa responsabilidade que poucos tem, por ter dado a cara a tapa, por sentir mais a derrota do que todos os brasileiros, e principalmente por ter aturado essa nação, por não ter desistido, por mais que tenhamos merecido. Por ser um dos únicos a acreditar com todas as forças. Obrigada.

E aos que ainda acreditam, daqui a quatro anos, todos esses sentimentos voltarão mais fortes e junto com eles a espeçança de ganhar, mais uma vez, um mundial.
Não deixe de acreditar, não mesmo.
Me perdoe, eu estou tentando encontrar meu apelo. Estou chamando através da noite. Eu não quero incomodar, mas você viu este garoto? Ele está fugindo de meus sonhos e isto está me deixando louca. - Remembering Sunday

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vale a pena encarar a seca?

É incrível a capacidade do ser humano de surpreender e ser surpreendido. E ainda mais incrível, é como nos enganamos à respeito de pessoas que, há algum tempo era tudo que queríamos, e agora é tudo que evitamos. Mais eu quero mesmo saber, o que influenciou nessa mudança. Se a mudança veio o junto com a experiência, com a vida, ou que simplesmente nada mudou. A pessoa não mudou. Enxergamos o que queremos enxergar, o que precisamos enxergar e principalmente o que o nosso coração quer enxergar. E o que queremos ver? Alegria, risos, amizade de verdade, um amor, palavras bonitas e atos significantes. Quando começamos a abrir os olhos, e enxergar a verdade, nos abalamos. Com certeza não são as mesmas pessoas que nos proporcionaram momentos maravilhosos, e nem as que nos arrancaram suspiros. :/ Mais em algum lugar, lá no fundo, essa pessoa ainda existe. Mais esperar por ela se torna inútil e decepcionante! É como esperar por uma imensa chuva na seca. Mas um dia, essa pessoa voltará, vai se desculpar e pedir para recomeçar, infelizmente a chuva já vai ter passado, e não valerá a pena encarar a seca novamente.


Não espere começar a chover.