segunda-feira, 30 de agosto de 2010

love of friends

Eu já chorei no seu ombro. Já sorri com o seu sorriso. Já me lamentei de madrugada no msn. Já liguei pra você, pra contar como foi meu dia. Já fiquei te esperando. E já passei meus melhores (e piores) dias contigo.

Você me ensinou a conhecer, antes de julgar. Me ensinou a aprender antes de questionar. Me fez entender que amores eternos podem acabar em um minuto. Que quando esperamos muito, não conseguimos nada. Me mostrou que sermos quem somos é o maior ato de coragem que podemos ter. Me disse que o 'pra sempre' só é pra sempre, quando pode ser dito com um olhar. E que um 'eu te amo' é banalizado, e que não podemos acreditar sempre nele. Me disse que o 'conte comigo' não quer dizer 'confie em mim'. E que quando menos esperamos, o mar de rosas se tranforma em uma terrivel tempestade. Me ensinou que a maior prova de amor que podemos receber nunca será feita. Me mostrou a confiar mais nos atos do que nas palavras. Me disse que um silêncio pode valer mais do que muitas palavras. Me contou que os principes encantados estão só nos contos de fadas. Me aconselhou a não sorrir pra quem quer meu sorriso, e sim para quem o merece. E que ninguém é de ninguém. Me ensinou a amar...

E agora eu quero te dizer que eu te amo, e que não importa o tempo que passe, estaremos sempre juntas. Você será sempre lembrada, tem um pedaço de mim em você. Mostrarei nossas fotografias para meus netos e direi que 'esta, COM CERTEZA, é minha melhor amiga.'
Eu te amo, obrigada por cada palavra

domingo, 29 de agosto de 2010

I have and you?


Meus medos sempre me rodearam. Eu tentava me esconder, fugir deles. Eu corria pelo asfalto molhado da chuva do dia anterior, enquanto meu medos não me deixavam de lado. Eu me escondia em baixo do edredom macio, deitada em minha cama, mais meus medos não desapareciam. Eles nem se quer fingiam desaparecer. Eu tentei de todos os jeitos e de várias formas.

Mas eles, realmente, começaram a sumir quando comecei a esfrenta-los. Encara-los de frente. Sem medo. Sem preocupação. Apenas com a certeza de que eles teriam mais medo de mim, do que eu deles. Comecei a ficar de frente com eles, de tentar resolve-los. Tentar acabar com eles, antes de que eles acabassem comigo.
E quando meus medos desaparecem totalmente, eu estarei bem longe daqui.

domingo, 22 de agosto de 2010

Do not go!


O dificil é dizer adeus.
Um adeus temporário ou definitivo. Um adeus com amor, um adeus forte, uma adeus cheio de emoções e opiniões.
Um adeus terminado com um abraço, ou um simples aperto de mãos. Com um sorriso sincero, um olhar indescritível, um gesto impressionante. Ou simplesmente, um adeus supresa. Um adeus inesperado. Um adeus cheio de lágrimas.
Só sabemos sentir uma coisa, após esse adeus: saudade.
E a saudade, sabe como apertar. Faz agente querer voltar no tempo e reviver todos os momentos, os sorrisos, os carinhos, aquelas palavras que ficaram gravadas para todo o sempre. Ou então, faz agente querer atravessar o mundo (ou uma rua) para reabraça-lo. Para ouvir sua voz novamente, sentir seu cheiro, seu hálito, seu perfume, seu amor...
E agente faz de tudo pra esquecer, pra seguir a vida, sem ficar relembrando o passado. E a tal da saudade reaparece.
É nesse momento que agente vê como alguém pode nos fazer falta, como a falta de um simples toque pode nos fazer chorar, como é difícil viver sem ter quem agente ama do lado.
Mate a saudade, não a deixe lhe matar.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

my dreams, your desires...


Sempre foi difícil entende-lo.
Suas atitudes ora banais, ora incompreensíveis. Seu sorriso, quando pego de surpresa, era o mais sincero. Seu olhar falava tudo e não revelava nada.
Ela o observara desde o primeiro dia que o vira. Sabia exatamente seu jeito de andar, conhecia seus amigos, sabia de quanto em quanto tempo ele cortava o cabelo, conhecia seus hábios e hobbies.
Mas, a garota errou com sua decisão em conhece-lo.
Ao invés de ir falar com ele e ouvir sua voz pela primeira vez, ela pediu para que uma amiga o fizesse. Até hoje ela não sabe o que, realmente, ele disse. Mas se arrepende.
Nada mudou. Absolutamente. Eles ainda não trocam comprimentos, ou outras palavras e a amiga foi afastada por ambos.
A garota só queria chegar perto o suficiente para sentir sua respiração e ouvir as batidas do seu coração, para dizer a ele que ela nunca sentira isso por nenhum outro garoto.
Dizer que ela queria dormir usando sua camiseta, rindo com ele. Queria sentir seu corpo e seu cheiro próximos o bastante para que ela arrepiasse.
Queria ser surpreendida, queria tê-lo como melhor amigo. Queria que ele a amasse metade do que era amado por ela. Queria tê-lo para ela, queria conquista-lo, queria dividir suas alegrias com ele.
Queria lhe contar piadas, lhe falar como fora seu dia, queria ver o sorriso dele apenas por estar com ela. Ela só queria estar com ele. Para sempre, com ele.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

And your life?

Se você morresse agora, como se sentiria sobre a sua vida?
A pergunta me fizera parar pra pensar na minha passagem pela terra. Pensei em tudo que já vivi, que experimentei, que sonhei, que materializei, mais o que principalmente eu não realizei.

Parei pra pensar, nas minhas metas. Nas coisas que quero realizar no decorrer da minha vida. Na minha formatura da faculdade. Do meu casamento. Do meu bom emprego. Do meus filhos. Das coisas que quero ter. No conforto que quero morar. Em inúmeras coisas..

Parei pra pensar também, se as minhas atitudes eram certas. Se eu pensava antes de falar, se eu conhecia antes de julgar, se eu aprendia antes de questionar e se eu entendia antes de brigar. Se eu realmente tinha toda razão que as vezes me questionava.

Pensei nas pessoas ao meu redor. Se elas sentiriam tanta dor com a minha morte, como eu (com certeza) sentiria com a delas. Pensei se eu tava sendo justa comigo mesmo. Se eu fazia certo perdoando, aceitando, e até esquecendo algumas coisas. Se eu tava sendo eu mesma me reaproximando das pessoas depois de confusões.

Pensei também, quem realmente merecia o meu amor, e de quem EU merecia o amor. E foi nesse momentos, que lágrimas escorreram pelo meu rosto. Não por amar as pessoas erradas, não por confiar em quem não devia, mais por receber o amor e não devolve-lo na mesma intensidade.

Se me perguntarem novamente, como eu me sentiria sobre a minha vida, eu teria uma boa resposta.